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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Do you love nature?

Aqui ficam algumas das imagens dos interiores da ilha, que não fazem parte dos tradicionais passeios turísticos (infelizmente), por ineficácia de alguns, pela pouca divulgação ou deficiente sinalização. Algo a melhorar no futuro…


Não foi Van Gogh, Picasso, Rembrandt, Matisse ou outro grande pintor qualquer, foi a “Mãe Natureza” com a sua fúria que criou estas telas, Deus aqui caprichou nas decorações. São paisagens para contemplar, sem as filas dos museus, está tudo ao vivo e melhor ainda, muda todos os dias. As paisagens são luxuriantes, existem centenas de tonalidades, predominando os verdes da vegetação e os azuis do mar, céu ou hortênsias. É a natureza no seu estado mais puro, brisas frescas, ar de boa qualidade. E as fragrâncias, os contrastes, o sossego e a paz que nos é transmitida, um autêntico tónico para uma vida cada vez mais recheada de stress, pressa e falta de tempo para admirar as maravilhas que nos rodeiam.


O terreno foi moldado por vulcões, ora formou elevações, ora deixou crateras, ora criou formas curiosas, resultando nestas nove ilhas no meio do Atlântico, um paraíso ainda por descobrir para muitos, mas com uma certeza, quem conhece, não esquece. Sem dúvida, um dos locais mais bonitos de Portugal.


Nota - Para quem visitar qualquer uma das ilhas dos Açores, tome a iniciativa, descubra as belezas nos interiores das ilhas. Torne-se aventureiro(a), tenho a certeza que não se vai arrepender.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ANDE PELA SUA SAÚDE

Já toda a gente ouviu falar neste slogan certamente, pois é, estamos cada vez mais "adaptados" aos confortáveis sofás de nossas casas, de telecomando na mão e não mexemos uma palhinha. Temos de ir a algum lado, vamos de automóvel, e andar, mexer, népias.
Lá se vai tentando, depois de um "ralhete" do médico, ou no dia a seguir às análises ao mal fadado colesterol, enfim...

Por isso, o melhor que fazemos e deixar os "remédios" de ocasião, aqueles que prometem resolver tudo e não resolvem nada, e andar, andar e andar.

Por isso deixo aqui uma sugestão, de vez em quando mudar o cenário, das nossas "andanças" e fazer por exemplo o circuito das Levadas, é super acessível, de dificuldade baixa, basta seguir a água, no meio da luxuriante vegetação, "embrenhados" num silêncio fantástico, só quebrado aqui e acolá, por um pássaro, ou pelo "chapinhar" da água. Não esquecer o "farnel", umas sandes, umas águas, uns sumos, um chocolate para repor a energia e dar mais alguma, bem como calçado confortável.

Hoje, por acaso vi um panfleto a publicitar um passeio às Levadas, com almoço, chamarrita e tudo, acho que fazem muito bem, estas iniciativas são sempre de louvar.

Embora tenha de confessar, que sou um bocadinho mais egoísta, prefiro fazer este tipo de coisas em grupinhos mais pequenos, 4 a 6 pessoas no máximo, muita gente na minha opinião "estraga" o encanto da Natureza.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O BERÇO DA ILHA

CALDEIRA DO FAIAL
Tal como estava prometido, aqui fica a volta à cratera da Caldeira do Faial, são 8 Kms, por um trilho de dificuldade média. Em condições normais, este percurso demora mais ou menos 2 horas e meia a completar.
A quem se aventurar, pode ficar já com uma certeza, tem lindas paisagens, quer para a Caldeira, quer para a Ilha do Faial, quer para as Ilhas em redor.
Vou chamar a esta volta, a "Versão Verde", pois lá para meados do mês de Julho vou colocar novamente uma volta à Caldeira, mas na "Versão Azul", isto como deve calcular devido às Hortênsias. Assim já é lindo, mas com as Hortênsias em flor, é deslumbrante.
A grande novidade deste post, é a existência de dois vídeos, ou seja, a mesma volta vista por duas pessoas, acho que no conjunto, se consegue ter uma ligeira ideia da realidade, pois ver ao vivo, é impossível de reproduzir...
Espero que gostem.



Esta Caldeira, ao contrário do que muita gente pensa, não foi o Vulcão que deu origem à Ilha, antes dela existiu um período a que se deu o nome de Período Pré-Caldeira que é atribuído ao Complexo Vulcânico da Ribeirinha.

DEPOIS SIM DEU-SE A "Formação da Caldeira — Há 10 mil anos, deu-se uma mudança de estilo eruptivo do vulcão central, entrando numa fase quase exclusivamente explosiva, a qual foi responsável pelos vastos depósitos de pedra-pomes e outros materiais piroclásticos que cobrem quase toda a ilha.

Durante esta fase ocorreu o colapso da parte mais alta do vulcão, com afundamento do topo da câmara magmática, originando a formação da actual Caldeira. O colapso parecer ter ocorrido em dois episódios distintos: o primeiro ocorreu no topo da montanha, desenvolvendo-se para o seu interior; o segundo foi originado por um violenta erupção do tipo pliniano, com libertação de uma nuvem ardente.

O abatimento da caldeira terá ocorrido ao mesmo tempo ou imediatamente depois dessa erupção, a qual recobriu mais de 40% da superfície da ilha com uma espessa camada de materiais piroclásticos, mais pujante para norte e leste do centro eruptivo. A maior parte da cobertura vegetal, se não a sua totalidade, foi destruída.

A erupção foi acompanhada por poderosas enxurradas, que resultaram da precipitação intensa induzida pela condensação em torno das poeiras vulcânicas presentes na atmosfera, sobre um relevo íngreme caracterizado pela inconsistência do solo. Nas falésias da Praia do Norte encontram-se vestígios desses movimentos de massa."

in Wikipédia

quinta-feira, 22 de maio de 2008

ENCONTRO COM A NATUREZA



Fazendo parte da REDE NATURA 2000, o Morro de Castelo Branco agora tem mais uma razão para ser visitado, um trilho turístico, que permite ter novas perspectivas sobre o morro e arredores.









Este trilho liga a estrada regional (junto à Ribeira da Lombega) ao Morro de Castelo Branco. Para quem inicia o percurso junto ao Morro, os primeiros 500/600 metros são fantásticos.










É sem dúvida um excelente passeio, com excelentes vistas e tranquilidade.








Está devidamente assinalado, e com um bocadinho mais de manutenção é sem dúvida um sitio a visitar. Infelizmente, não posso terminar sem fazer um reparo, pois tal como acontece com outros trilhos cá na ilha, este também já foi descoberto por alguns "artistas" de moto. Com estas atitudes, apenas contribuem para colocar em risco a segurança de quem por lá anda, e "estragam" o tal encontro com a natureza, que se pretende tranquilo, a ouvir os passarinhos, o mar, etc...!
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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Circuito Pedestre / Walking trail

Capelo - Capelinhos



Este trilho já foi mencionado neste blog, agora foi testado (lol). Em primeiro lugar temos de louvar o magnifico trabalho da Direcção Regional de Turismo dos Açores, e isto devido ao desdobrável que lançou sobre este percurso bem como, pela excelente sinalização que se encontra nele.
É realmente de média dificuldade, um "bordão", calçado adequado para um trilho com 7 Km com muitas descidas e subidas é fundamental.





No guia está indicado 2h.30m., foi exactamente o tempo que levámos, mesmo fazendo algumas paragens e tirando muitas fotos.





O nosso primeiro objectivo, chegar ao topo do Cabeço Verde, lá ao pé das antenas.





Pelo caminho, belezas naturais, não faltam.







Agora estamos a iniciar a subida, custa ao inicio, mas é bom para a saúde.

Não há colesterol que resista, é garantido. (lol)









E cá está, o sinal a dizer que faltam 500 metros para o topo.






Quanto às vistas, fantásticas.....


























Os contrastes, as tonalidades, existem para todos os gostos..............























Chegou a altura de deixar a cume do Cabeço Verde, e passar ao próximo objectivo.





Primeiro, temos a Furna Ruim......

















A paisagem, bem nem precisa dizer..................................














Junto à Furna Ruim, sugerimos levar à risca as recomendações do desdobrável, muito cuidado, a furna tem uma profundidade incrível, nunca em caso algum ultrapassar as protecções.










Isto que aqui se vê nem chega a 1/10 desta "ravina"










Bem, próxima etapa, Caldeirão.








Sempre pelo trilho assinalado.




Nesta zona, é necessária muita atenção, o piso é muito traiçoeiro.













Fundo do "Caldeirão"






E estamos perante o nosso último objectivo, a subida ao Cabeço do Canto.




















E depois de uma extensa descida, estamos prontos para iniciar a nossa "escalada" ao Cabeço do Canto".












Nesta foto, é perfeitamente visível o Caldeirão e o topo do Cabeço Verde.





Já no ponto mais alto do Cabeço do Canto, temos este panorama magnifico do Vulcão dos Capelinhos.



















Mas os outros lados, também merecem atenção.












































Está na hora, de iniciar a descida. Agora devemos seguir as indicações que nos levam até ao fim do percurso, junto ao Núcleo Museológico dos Capelinhos.








E assim termina este magnifico trilho, muito importante, não deixar vestígios da nossa presença, manter esta preciosidade tal como estava.
Para que outros possam usufruir, da mesma tranquilidade, do mesmo silêncio, da mesma beleza, enfim a natureza no seu melhor.