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quarta-feira, 4 de junho de 2008

O BERÇO DA ILHA

CALDEIRA DO FAIAL
Tal como estava prometido, aqui fica a volta à cratera da Caldeira do Faial, são 8 Kms, por um trilho de dificuldade média. Em condições normais, este percurso demora mais ou menos 2 horas e meia a completar.
A quem se aventurar, pode ficar já com uma certeza, tem lindas paisagens, quer para a Caldeira, quer para a Ilha do Faial, quer para as Ilhas em redor.
Vou chamar a esta volta, a "Versão Verde", pois lá para meados do mês de Julho vou colocar novamente uma volta à Caldeira, mas na "Versão Azul", isto como deve calcular devido às Hortênsias. Assim já é lindo, mas com as Hortênsias em flor, é deslumbrante.
A grande novidade deste post, é a existência de dois vídeos, ou seja, a mesma volta vista por duas pessoas, acho que no conjunto, se consegue ter uma ligeira ideia da realidade, pois ver ao vivo, é impossível de reproduzir...
Espero que gostem.



Esta Caldeira, ao contrário do que muita gente pensa, não foi o Vulcão que deu origem à Ilha, antes dela existiu um período a que se deu o nome de Período Pré-Caldeira que é atribuído ao Complexo Vulcânico da Ribeirinha.

DEPOIS SIM DEU-SE A "Formação da Caldeira — Há 10 mil anos, deu-se uma mudança de estilo eruptivo do vulcão central, entrando numa fase quase exclusivamente explosiva, a qual foi responsável pelos vastos depósitos de pedra-pomes e outros materiais piroclásticos que cobrem quase toda a ilha.

Durante esta fase ocorreu o colapso da parte mais alta do vulcão, com afundamento do topo da câmara magmática, originando a formação da actual Caldeira. O colapso parecer ter ocorrido em dois episódios distintos: o primeiro ocorreu no topo da montanha, desenvolvendo-se para o seu interior; o segundo foi originado por um violenta erupção do tipo pliniano, com libertação de uma nuvem ardente.

O abatimento da caldeira terá ocorrido ao mesmo tempo ou imediatamente depois dessa erupção, a qual recobriu mais de 40% da superfície da ilha com uma espessa camada de materiais piroclásticos, mais pujante para norte e leste do centro eruptivo. A maior parte da cobertura vegetal, se não a sua totalidade, foi destruída.

A erupção foi acompanhada por poderosas enxurradas, que resultaram da precipitação intensa induzida pela condensação em torno das poeiras vulcânicas presentes na atmosfera, sobre um relevo íngreme caracterizado pela inconsistência do solo. Nas falésias da Praia do Norte encontram-se vestígios desses movimentos de massa."

in Wikipédia

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

AS NOSSAS FREGUESIAS


FLAMENGOS



Única freguesia no interior da ilha, deriva a sua designação dos primeiros povoadores - famílias flamengas - que por aqui se fixaram, atraídas pelo fértil e abrigado vale da ribeira, com algumas fontes de água de muita boa qualidade.













Em 1466, um nobre flamengo, Josse Van Huertere, acompanhado por alguns amigos, realiza uma viagem de exploração à ilha. Não descobre riquezas, mas entusiasmado com a sua beleza e fertilidade, decide ficar e em 1468 obtém a carta do capitão do donatário e autorização do rei para trazer para a ilha colonos desejosos de abandonar uma Flandres devastada pela guerra dos Cem Anos.














São os flamengos que introduzem no Faial o cultivo do pastel, planta tintureira utilizada na Europa, que juntamente com o cultivo do trigo, vão ser o suporte da economia da ilha durante dois séculos.








Nesta freguesia temos a destacar:


- a Igreja (Igreja de N. Sra. da Luz), terá sido edificada pouco depois do povoamento do local. Saqueada por corsários ingleses, destruída e reconstruída por diversas vezes, tanto por sismos como por um incêndio, no momento encontra-se destruída pelo sismo de 9 de Julho de 1998.



- a Ponte, construção iniciada em 1903, só foi concluída em 1908. Esta veio substituir uma antiquíssima ponte pedonal de pedra muito estreita e de pequena altura.



- o Fontanário das Bicas, é bebedouro público datado de 1852. Próximo fica um dos locais onde as lavadeiras da freguesia lavavam as roupas nas poças de água da ribeira.



- a Quinta de São Lourenço, é um espaço privilegiado onde se realizam Feiras e Exposições de Artesanato, Folclore e de Actividades Económicas. É sede dos Serviços de Desenvolvimento Agrário do Faial.




- o Jardim Botânico, instalado na Quinta de São Lourenço, com casa senhorial e uma capela do séc. XVII, criado em 1986, proporcionando aos visitantes o conhecimento das plantas endémicas dos Açores e da Macaronésia e das plantas com propriedades medicinais existentes nas ilhas.




- Largo Jaime Melo, na Estrada da Caldeira, situa-se a Ermida de São João, onde pode desfrutar de mais um miradouro natural. A partir daqui, pode-se subir à Caldeira do Faial.
  • Pesquisa, fotos e texto LE.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Circuito Pedestre 2 / Walking Trail 2

CALDEIRA





1- Este trilho começa e termina junto do miradouro da Caldeira e tem a duração de 2h30m. É um trilho (8 Km), que pode ser percorrido com facilidade e que por isso não tem sinalização.
Deve apenas seguir pelo trilho de terra batida à volta da Caldeira, até voltar ao local de partida.

1- This trail begins and ends at the Caldeira viewpoint and takes 2h30m. It is an easy trail (8 Km), and so is not sign-posted.
Just follow the trail around Caldeira until you return to the starting point.




Chama-se a atenção para o facto de não se poder descer até ao fundo da Caldeira, em virtude da caldeira ser Reserva Natural, Sítio de Interesse Comunitário (SIC) e Zona de Protecção Especial (ZPE).

Climbing down into the crater is forbidden. Caldeira is a Nature Reserve, Site of Community Interestand a Special Protection Zone.




Direcção Regional de Turismo dos Açores



Azores Tourism Board