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terça-feira, 1 de julho de 2008

VOLCANO WATCHING

NATGEO

Para quem costuma adquirir a "National Geographic", este mês junto com a edição Portuguesa, veio uma agradável surpresa, um mapa suplemento sobre a Geologia dos Açores.Realmente, vivemos num arquipélago cheio de Geomonumentos fantásticos para serem visitados, pode-se dizer que existe um pouco de tudo e para todos os gostos.

Voltando ao mapa, gostei de saber que as duas primeiras Reservas Naturais dos Açores a serem classificadas foram os dois sítios que mais gosto neste lindo arquipélago Açoriano.

"Em 1972, a Caldeira do Faial foi classificada como Reserva Natural, um primeiro esforço isolado para proteger uma paisagem geológica única, ao qual se seguiria, em 1979, a classificação da Reserva da Lagoa do Fogo, que ocupa a caldeira de um vulcão adormecido desde 1564. A partir de então, o inventário de geomonumentos do arquipélago tem crescido exponencialmente, abrangendo cada vez mais formas geológicas que, pela sua raridade ou beleza, merecem ser preservadas." Natgeo

(Caldeira do Faial)


(Lagoa do Fogo - Ilha de São Miguel)
foto Lurdes Espínola

Estão em fase emergente, várias novos tipos de turismo, sendo o Volcano Watching, um dos que "assenta" como uma luva, nos Açores. Citando mais uma vez o mapa da Natgeo, aqui nestas nove ilhas, "cada pedra tem uma história para contar."

A não perder, o Mapa, e uma visita a este lindo arquipélago.

domingo, 8 de junho de 2008

ILHA DO FAIAL

"A cénica baía por onde se espraia o casario branco da

cidade. O ondular suave dos montes que sobem lentamente

até quase tocarem as nuvens. O verde, o verde sempre presente,

com largas pinceladas do azul das hortênsias. Encantos do Faial,

ilha onde a paisagem parece abraçar quem chega e só o deixa

partir com saudade. O Faial é, também, o colorido dos muitos

iates que fazem da Horta o seu porto de escala na travessia do

Atlântico. A paisagem desnuda do Vulcão dos Capelinhos.

O círculo de uma profunda cratera revestida pela vegetação

endémica da ilha. E, sobretudo, o mais deslumbrante miradouro

natural para apreciar a vizinha ilha do Pico e toda a

majestade do enorme cone vulcânico nascido do fundo do mar."




in Guia da Ilha do Faial, da Direcção Regional de Turismo dos Açores

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O BERÇO DA ILHA

CALDEIRA DO FAIAL
Tal como estava prometido, aqui fica a volta à cratera da Caldeira do Faial, são 8 Kms, por um trilho de dificuldade média. Em condições normais, este percurso demora mais ou menos 2 horas e meia a completar.
A quem se aventurar, pode ficar já com uma certeza, tem lindas paisagens, quer para a Caldeira, quer para a Ilha do Faial, quer para as Ilhas em redor.
Vou chamar a esta volta, a "Versão Verde", pois lá para meados do mês de Julho vou colocar novamente uma volta à Caldeira, mas na "Versão Azul", isto como deve calcular devido às Hortênsias. Assim já é lindo, mas com as Hortênsias em flor, é deslumbrante.
A grande novidade deste post, é a existência de dois vídeos, ou seja, a mesma volta vista por duas pessoas, acho que no conjunto, se consegue ter uma ligeira ideia da realidade, pois ver ao vivo, é impossível de reproduzir...
Espero que gostem.



Esta Caldeira, ao contrário do que muita gente pensa, não foi o Vulcão que deu origem à Ilha, antes dela existiu um período a que se deu o nome de Período Pré-Caldeira que é atribuído ao Complexo Vulcânico da Ribeirinha.

DEPOIS SIM DEU-SE A "Formação da Caldeira — Há 10 mil anos, deu-se uma mudança de estilo eruptivo do vulcão central, entrando numa fase quase exclusivamente explosiva, a qual foi responsável pelos vastos depósitos de pedra-pomes e outros materiais piroclásticos que cobrem quase toda a ilha.

Durante esta fase ocorreu o colapso da parte mais alta do vulcão, com afundamento do topo da câmara magmática, originando a formação da actual Caldeira. O colapso parecer ter ocorrido em dois episódios distintos: o primeiro ocorreu no topo da montanha, desenvolvendo-se para o seu interior; o segundo foi originado por um violenta erupção do tipo pliniano, com libertação de uma nuvem ardente.

O abatimento da caldeira terá ocorrido ao mesmo tempo ou imediatamente depois dessa erupção, a qual recobriu mais de 40% da superfície da ilha com uma espessa camada de materiais piroclásticos, mais pujante para norte e leste do centro eruptivo. A maior parte da cobertura vegetal, se não a sua totalidade, foi destruída.

A erupção foi acompanhada por poderosas enxurradas, que resultaram da precipitação intensa induzida pela condensação em torno das poeiras vulcânicas presentes na atmosfera, sobre um relevo íngreme caracterizado pela inconsistência do solo. Nas falésias da Praia do Norte encontram-se vestígios desses movimentos de massa."

in Wikipédia

quinta-feira, 6 de março de 2008

TERÃO SIDO AS ÚLTIMAS

CALDEIRA DO FAIAL

Decorria o ano de 1998, estávamos numa linda tarde de Julho, mais propriamente no dia 5, nunca imaginámos o que nos havia de surpreender 4 dias mais tarde de madrugada.
É verdade, no dia 9 de Julho de 1998, pelas 5h19 a ilha do Faial foi violentamente sacudida por um sismo com intensidades máximas de VII e VIII graus na escala de "Mercalli".
Infelizmente a nossa Caldeira, também sofreu com isso, com alguns deslizamentos de terras, que a desfigurou da beleza patente neste clip de vídeo.

Provavelmente, estas imagens foram as últimas a ser tiradas antes de tão fatídica madrugada.
A descida ao fundo da Caldeira, demorou 57 minutos e a subida 1h10, fisicamente é muito exigente, na minha opinião mais exigente que a subida da montanha do Pico, devido aos trilhos.


Hoje em dia, já não se pode ir lá ao fundo, pois a Caldeira é considerada Reserva Natural, Sítio de Interesse Comunitário e Zona de Protecção Especial.

Esta profunda e ampla Caldeira, tem cerca de 2000 metros de diâmetro, 400 metros de profundidade e 7 Km de perímetro. Através do miradouro podemos "apreciar a aguarela viva da vegetação luxuriante que recobre as vertentes quase a pique, atapeta o seu cone vulcânico adventício e fundo onde se abre uma pequena lagoa..."
"A Caldeira é um dos refúgios da floresta de laurissilva que revestia a ilha antes do povoamento".

Tive o privilégio, de ir lá ao fundo duas vezes, e posso dizer que é fantástico, quando estamos lá, temos a verdadeira noção do quanto pequenos e frágeis somos, diante de tal grandeza.
As forças aqui envolvidas, são algo de extraordinário e a beleza do local, nem com palavras, filmes ou fotos pode ser transmitida.

citação - Guia da Ilha do Faial, da Direcção Regional de Turismo dos Açores

quarta-feira, 5 de março de 2008

UMA PROMESSA PARA O VERÃO

CALDEIRA DO FAIAL






Fica prometido, uma "reportagem" fotográfia de um dos mais bonitos trilhos turísticos da ilha.