quarta-feira, 31 de outubro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

AS NOSSAS FREGUESIAS II

CASTELO BRANCO


O seu nome deriva da existência de um morro vulcânico de rocha esbranquiçada - com 148 m de altura - que assemelha-se ao perfil de um castelo medieval.



O Morro de Castelo Branco é um domo vulcânico ligado à Ilha do Faial por um istmo muito estreito. Vale a pena visitá-lo, quanto mais não seja pelo magnífico pôr-do-sol que dali se vislumbra, em dias de bom tempo. Pôr-do-sol no Morro de Castelo Branco





Nesta freguesia localiza-se o Aeroporto Internacional da Horta, distinção obtida em Dezembro de 2002, fundamental para a economia da região e de toda a ilha. Foi inaugurado em 24 de Agosto de 1971 e desde 5 de Julho de 1985, tem ligações directas entre Lisboa e Horta operadas pela TAP e mais recentemente também pela SATA INTERNACIONAL.



A agro-pecuária é a principal actividade económica da população. Existindo também na freguesia uma importante industria de panificação. Também existe na freguesia duas unidades de Turismo Rural.

Voltada para o mar, a freguesia foi ainda uma das principais localidades piscatórias da ilha e na actividade baleeira.


Nesta freguesia temos a destacar:

- Morro de Castelo Branco (Resultou de uma erupção vulcânica e que devido à sua viscosidade, a lava não conseguiu escorrer livremente até à superfície, solidificando e originando um cone vulcânico muito espesso, composto por traquite. Local de nidificação de aves marinhas, como o Cagarro, o Morro encontra-se classificado como Reserva Natural).



- Igreja de Santa Catarina de Alexandria (Segundo Gaspar Frutuoso, a primitiva igreja paroquial foi construída logo após a construção das igrejas paroquiais da Horta, da Feteira e dos Flamengos. Em 1767, a primitiva igreja é substituída pela actual, com o orago de Santa Catarina de Alexandria).


(foto S.C.)


- Zona balnear (Zona balnear aprazível, composta por duas piscinas naturais com acesso privilegiado ao oceano, uma piscina para crianças e locais para banhos de sol. À volta, encontra também zonas próprias para piqueniques, balneário e parque de campismo). COSTA DE CASTELO BRANCO

Pesquisa e texto L.E.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

CAMPANHA SOS CAGARRO

AJUDE - NÃO CUSTA NADA


(clique para ampliar)





SE VIVE CÁ, OU ESTIVER DE PASSAGEM, COLABORE...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

MEDITAÇÕES II ...

Faial – A Ilha Vulcão


"Hoje dirigi-me aos caros leitores de um local verdadeiramente emblemático. Na verdade estou a escrever este artigo à mesa do bar mais conhecido do mundo, o Peter Café Sport, na bela cidade da Horta, na Ilha do Faial (Açores).
  • Com efeito, aproveitei umas merecidas férias repartindo-as entre S. Miguel e o Faial, pois que as comemorações dos 50 anos da erupção do vulcão dos capelinhos merecem uma visita.
  • Também a cidade da Horta merece uma visita, designadamente a sua inesquecível marina, toda ela colorida e pintada pelos milhares de velejadores que, ao atravessarem o atlântico ali encontram um porto de abrigo.
  • Confesso que, quando cheguei ao Faial, o primeiro lugar onde entrei foi precisamente no Peter Café, o bar mais conhecido do mundo. A vontade que tive foi a de ficar ali, durante horas a absorver as coisas que ali acontecem. O que se bebe, o que se come, as pessoas que entram e saem, as conversas em todas as línguas...é um lugar onde a gente se sente muito bem.O gim é maravilhoso. E todo o ambiente faz com que a gente se sinta em casa.

  • Neste bar estiveram pessoas como Mário Soares, Cavaco Silva, o Presidente Kennedy e a Amália . Não é fácil descrever os Açores, tal é a sua beleza.
  • Não é fácil descrever o povo açoriano, tal é a sua autenticidade. Contudo encontrem na loja de lembranças do Peter Café um postal, escrito pelo próprio José Azevedo (dono de tal bar), que descreve bem esta gente e esta terra. Na verdade, tal descrição é perfeita, não fosse ela escrita pelo mais ilustre e conhecido açoriano.
  • E reza assim:"Vivem em nove ilhas no meio do Oceano Atlântico. Dizem ser o centro do Mundo, os últimos picos da Atlântida – o continente perdido, a terra de Neptuno. Falam de forma diferente. Cozinham a comida em buracos na terra, com o calor dos vulcões. Fazem jogos com touros e perdem quase sempre. Nadam com golfinhos. Mergulham com baleias que antes caçavam em pequenos barcos e depois gravavam-lhe os dentes.
  • Há 500 anos que resistem a tremores de terra, a tempestades com ventos de 250km por hora, a ondas do mar com 20 metros. Pescam os maiores peixes do mundo – espadartes e atuns. Dividem os terrenos com flores, principalmente hortênsias. Criam vacas e chamam-nas pelo nome próprio. Comem comida temperada com especiarias vindas das Índias, Áfricas e Américas. Festejam o "Espírito Santo" que dizem ser o seu "Senhor".
  • Usam uma ave – milhafre como seu símbolo mas chamam-se Açorianos. São uns estranhos e simpáticos loucos."



Segunda-Feira, dia 22 de Outubro de 2007

Pedro Guina , in "Azores Digital"

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

MEDITAÇÕES...

MENSAGEM à MARINA da HORTA

"Isto é uma mensagem que deixo na muralha da Marina da Horta. É uma mensagem a esta ilha do Faial, à cidade da Horta e aos seus habitantes pela sua hospitalidade, bondade e amizade.

Partir da Horta deixa-me uma ferida na alma, mas o meu coração vai cheio de muitas recordações calorosas e inesquecíveis. Se um dia tiver de chorar, será quando estiver no mar alto, para além do horizonte, para que as minhas lágrimas caiam na imensidão do Atlântico e, um dia, cheguem ás costas da minha ilha preferida.

Pensarei em todos vós e espero que, algumas vezes, estarei nos vossos pensamentos e que todas as estrelas cadentes me tragam mensagens dos vossos corações. Sabemos todos que o afastamento das almas faz com que mais profundos fiquem os sentimentos.

Espero que isto aconteça.


Faialenses, não vos digo Adeus, mas sim, até à próxima!"


Loulou - Yacht Pluto



in Jornal "Tribuna das Ilhas", nº 284, 19/10/2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

10 Great Islands You've Never Heard Of!

"You escape to an island for that splendid sense of isolation."
"The problem is, lots of other travelers have the exact same idea."
"These days, getting away from it all requires some creativity."





Na edição de Maio de 2005, o site Budget Travel, destacou a Ilha do Faial e mais 9 Ilhas (Austrália - Kangaroo Island , Panamá - Isla Bastimentos , Escócia - Isle of Harris, França - Ile de la Barthelasse, México - Isla Holbox , Fiji - Ovalau, Croácia - Korcula, Brasil - Ilha Grande, Japão - Miyajima ), como um lugar privilegiado para o descanso e sem grandes confusões.

Aqui fica o excerto relativo ao Faial;

"For hundreds of years, ships have stopped in Horta, the main port of Faial, on their way between the New and Old Worlds. The seafarers left their mark, creating a giant collage of inscriptions and colorful paintings on the walls and sidewalks of the marina's jetty. (Bad luck reputedly follows any sailor who doesn't leave a mark in the port.) Yachts and fishing boats still pull into Faial regularly, but the nine islands of the Azores--an autonomous region of Portugal, in a warm climate 900 miles west of the mainland--also bring in Europeans attracted to the volcanic landscapes, black sand beaches, and peaceful vibe.




Simple rooms with marina views and air-conditioning are usually less than $100 a night at Residencial São Francisco in Horta (Rua Conselheiro Medeiros). SATA International flies direct from Boston to the island of São Miguel in the Azores, with continuing flights to Horta , from $908). The Peter Café Sport, serving sailors since 1918, is big on nautical memorabilia , grilled ham, cheese, and pineapple sandwich $2). The cafe's museum houses a fascinating scrimshaw collection ($2). Faial's western end is a moonscape formed by a volcano eruption in the 1950s, where roofs still peek out from mounds of ash. The nearby Forest Park of Capelo is a nice swath of green with tables and chairs made of volcanic stone. It's perfect for picnics.
After exploring Faial, try neighboring isles Pico and São Jorge, connected by ferries; they're known for their wine and cheese respectively ($4--$17 each way)."

Jeanine Barone






Note:This story was accurate when it was published. Please be sure to confirm all rates and details directly with the companies in question before planning your trip.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

MOINHOS DE VENTO

Situados na Espalamaca e inseridos num cenário fabuloso, são um dos símbolos do Faial. Antes moeram o cereal para o fabrico do Pão, hoje encontram-se em excelente estado de conservação e estão abertos a visitas. Pena que no resto da Ilha, este exemplo não seja seguido...

domingo, 14 de outubro de 2007

NOVA ESCOLA - GRANDES CONDIÇÕES

EM PLENO FUNCIONAMENTO



Estando em fase de últimos acabamentos, o ano lectivo já decorre. Aqui fica o link:

http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115171010401/noti07_09_20.htm

onde se pode admirar alguns pormenores da inauguração.

  • Aqui; OBRAS EM CURSO pode ver um post de Setembro, com duas fotos da Escola ainda em obras.

sábado, 13 de outubro de 2007

FELIZMENTE ALGUÉM SE PREOCUPA...

OS NOSSOS MOINHOS DE VENTO


Aqui fica o link de uma excelente iniciativa, será que ainda vamos a tempo de salvar mais algum?




http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115171010401/moinhos/menu.htm










Estas e outras fotos, podem ser vistas neste link, visite, vale a pena...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

AS NOSSAS FREGUESIAS


FLAMENGOS



Única freguesia no interior da ilha, deriva a sua designação dos primeiros povoadores - famílias flamengas - que por aqui se fixaram, atraídas pelo fértil e abrigado vale da ribeira, com algumas fontes de água de muita boa qualidade.













Em 1466, um nobre flamengo, Josse Van Huertere, acompanhado por alguns amigos, realiza uma viagem de exploração à ilha. Não descobre riquezas, mas entusiasmado com a sua beleza e fertilidade, decide ficar e em 1468 obtém a carta do capitão do donatário e autorização do rei para trazer para a ilha colonos desejosos de abandonar uma Flandres devastada pela guerra dos Cem Anos.














São os flamengos que introduzem no Faial o cultivo do pastel, planta tintureira utilizada na Europa, que juntamente com o cultivo do trigo, vão ser o suporte da economia da ilha durante dois séculos.








Nesta freguesia temos a destacar:


- a Igreja (Igreja de N. Sra. da Luz), terá sido edificada pouco depois do povoamento do local. Saqueada por corsários ingleses, destruída e reconstruída por diversas vezes, tanto por sismos como por um incêndio, no momento encontra-se destruída pelo sismo de 9 de Julho de 1998.



- a Ponte, construção iniciada em 1903, só foi concluída em 1908. Esta veio substituir uma antiquíssima ponte pedonal de pedra muito estreita e de pequena altura.



- o Fontanário das Bicas, é bebedouro público datado de 1852. Próximo fica um dos locais onde as lavadeiras da freguesia lavavam as roupas nas poças de água da ribeira.



- a Quinta de São Lourenço, é um espaço privilegiado onde se realizam Feiras e Exposições de Artesanato, Folclore e de Actividades Económicas. É sede dos Serviços de Desenvolvimento Agrário do Faial.




- o Jardim Botânico, instalado na Quinta de São Lourenço, com casa senhorial e uma capela do séc. XVII, criado em 1986, proporcionando aos visitantes o conhecimento das plantas endémicas dos Açores e da Macaronésia e das plantas com propriedades medicinais existentes nas ilhas.




- Largo Jaime Melo, na Estrada da Caldeira, situa-se a Ermida de São João, onde pode desfrutar de mais um miradouro natural. A partir daqui, pode-se subir à Caldeira do Faial.
  • Pesquisa, fotos e texto LE.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

UM POUCO DA NOSSA GASTRONOMIA

ATÉ DÁ ÁGUA NA BOCA...


A gastronomia faialense é muito rica e variada, não se afastando muito das tradições açorianas.
Aos substanciais pratos de linguiça com inhames, molha de carne, morcela de porco com laranja, torresmos de vinha-d’alhos, as sopas do Espírito Santo, juntam-se o caldo de peixe, grande variedade de peixe fresco grelhado ou em caldeirada, o polvo guisado com vinho, o polvo assado no forno, acompanhados por pão de milho e a massa sovada.






(linguiça c/inhames)


(morcela c/laranja)





(chicharrinhos)







(polvo assado)




(caldeirada de congro)





(feijoada)


Os apreciadores de marisco têm no Faial com que deliciar o paladar na lagosta, cavaco e caranguejo do fundo, no arroz de lapas, lapas de molho Afonso e lapas grelhadas.






(lapas grelhadas)






Os queijos produzidos no Faial, bem como o doce com o pitoresco nome de fofas, mais consumido pela altura do Carnaval, são bons fechos para uma refeição, não esquecendo porém, o arroz doce, as queijadas de mel, o pudim e as queijadas de feijão, os jesuítas.




(vinho doce)






(queijo da ilha)






(jesuítas)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

MONTE CARNEIRO


Nem quero imaginar, o magnifico miradouro que aqui "estaria" construído se fosse noutra Ilha...



Infelizmente a apatia, abunda nesta terra, com uma vista magnifica sobre a Baía da Horta; Vale dos Flamengos; Espalamaca; Costa Sul, não esquecendo as Ilhas do Pico, São Jorge e Graciosa, enfim, temos um miradouro para gigantes (pois a densa vegetação, exige algum desporto radical, tipo escalada ao marco geodésico) para se conseguir ver alguma coisa de jeito.

(clique para ampliar)


Já se falou neste assunto, nos jornais locais, não vou repetir outra vez o que lá se pode ver, pois aqui deixo alguns exemplos:





É, no mínimo deprimente, ter um dos mais bonitos miradouros do Faial neste estado.

sábado, 6 de outubro de 2007

O que se tem escrito XI...


Tranquility in the Atlantic Ocean



What appeals me most in Azores and what makes the islands so special?


A trip to Azores cannot be bought in a readymade package and requires individual planning and initiative. Regular charter flights from continental Europe does not exist and not granted by the local authorities. A wise policy! In return you get unspoiled nature, meet kind people and enjoy the big ocean that is present everywhere. It is an eldorado for photographers and everybody who likes nature. The flora is fantastic! Many plants that mostly grow closer to the tropics are common here. The soil and humidity is perfect. Grapes for local vine and the only tea producing country in Europe. Fauna is mainly maritime.


If you are lucky you can spot dolphins close to the coast and a little further out even whales. There are ideal paths for mountain walks and you find natural pools with warm water to take a refreshing dip. The beaches are fabulous, clear waters and no crowds. Regular bus service exist and taxies are not too expensive as the distances are short from one end of the island to the other.To explore all the hidden treasures the best way is to hire a car or motorbike. No traffic-jams and good driving culture.


I realize this is not an ideal destination to anyone - God forbid - but I recommend warmly a visit to the Azores for those who have seen many countries in the world. This could also be your favorite destination!




by John Koivurinta, Sibbo, Finland

Apr 9, 2000 in Culture Connect

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O que se tem escrito X...


Quiet Haven in the Atlantic



"PETER CAFÉ SPORT happens to be on the Azorean island of Faial, but it is typical of the gregarious joints that thrive anywhere in the world where more than a half-dozen sailboats drop anchor. Food is not the main draw. Still, Café Sport does have a menu, and I found myself sitting on one of its wooden chairs around noon one Monday last summer.


The waiter seemed eager for me to try the day's special, a spicy albacore stew. Maybe a little too eager. Having been victim of Monday fish specials, particularly those billed as spicy, I asked if the tuna was fresh. His smile crumbled. He looked down at his tray and muttered, ''No, sir.'' Then he confessed, ''It was caught yesterday.''


Work had taken me to Faial, one of the nine islands that make up the Azores. I was there last July to report on the research of American marine biologists who were using the island as a base for excursions to the surrounding North Atlantic. Pleasures -- incredibly fresh seafood was just one -- convinced me to extend my stay to 11 days. Faial, I discovered, offered all the allure of a small Portuguese port village, one separated from the bustle of the Continent by about 1,200 miles of ocean.


In addition, Faial provided just enough activity -- like hiking and scuba diving -- to justify mornings spent lingering over a second espresso at an open-air cafe, or lolling on a dusky volcanic beach hemmed between shimmering green mountainsides and water blue enough to make the Caribbean seem pale. Restaurants offered plenty of cheap, unpretentious food and wine, and in the event of overindulgence, there was ample opportunity to atone on hiking trails with spellbinding views of cloud-wreathed volcanic peaks, terraced fields and neighboring islands far out across the water, all bathed in light whose intensity has never been dulled by pollution.


Vague memories of high school geography had left me with images of beaches and palms. But the Azores are temperate. In the summer, the peak season, temperatures generally range from the mid-60's to about 75; in winter, it's only about 10 degrees colder. Tropical and temperate flora thrive in the volcanic soil -- bougainvillea and tea roses blooming in companionable fecundity behind the same stone wall; palm trees and cedars shading the same paddock; and everywhere, hedgerow after hedgerow of blue and white hydrangeas.


The only real town on Faial is Horta, home to 6,000 of the island's 15,000 residents. The community's raison d'être and focus is, and always has been, its harbor, one of the finest in the Azores. Prevailing winds put the islands on the preferred route for vessels sailing between Europe and the Americas, making them an ideal place to pick up provisions or seek refuge. Early explorers were convinced they'd at last found Atlantis. They also misidentified the local buzzards, and named the archipelago Açores, the Portuguese word for goshawks.


Columbus sailed past on his way to the New World. Sir Walter Raleigh sacked and burned his way through town in the waning years of the 16th century. In 1814, the last naval battle between the United States and Britain was fought at the base of the fort that still guards Horta's harbor.


Today, Horta is known primarily as a port of call between Europe and the Americas for yachts. They give the town a cosmopolitan air and a distinctive appearance, the latter because superstition holds that to assure safe passage, sailors must paint the names of their boats on the docks of Horta. The result is an open-air gallery of colorful and often imaginative nautical folk art.


Arriving by sea may be the traditional way to get to Faial, but like most visitors these days, I came by plane. For an out-of-the-way island, Faial was easy to get to, since TAP Air Portugal offers daily nonstop jet service from Lisbon. Apparently, I was not the only visitor attracted by Faial's combination of quietude and accessibility. The island's three hotels only have about 200 rooms among them, and all were booked when I planned my visit.


That turned out to be fortunate. Hortatur, a local travel agency, set me up in the five-room Residência Neves in Horta. A room with private bath cost $35 a night. My only complaint was that my windows opened onto a steep, narrow cobblestone street bordered by two-story stone buildings -- quaint, but also an ideal echo chamber for downshifted car engines. I decided street noise was a fair trade when I saw two huge buses disgorging a British tour group at the 131-room Fayal Hotel.


With its open-air market, shaded plazas, sidewalk cafes and architecture dating from the 16th century, Horta lends itself well to wandering; 10 minutes will take you from one side of town to the other, but a sturdy pair of shoes is helpful. In typical Portuguese fashion, the streets and sidewalks are paved in arrayed patterns of black basalt and white limestone paving stones, a pretty but uneven surface.


Beyond town, Faial's landscape makes hiking nearly irresistible. A mandatory walk beckons from the edge of the harbor and follows a paved road through a series of switchbacks to the top of Monte da Guia, one of the twin peaks that guard the harbor.


The climb rewarded me with views of Faial and the volcanic cone of Pico, the neighboring island. It also offered subtle delights that ultimately became some of the most memorable moments of my stay. I began walking in sunshine, but the weather in the Azores is notoriously changeable. Midway up, a row of black clouds approached across the strait separating Faial from Pico, then veered away, leaving the perfect arc of a rainbow. It vanished so fast I wondered if I had really seen it.


Renting a car is the way to explore Faial beyond Horta. Although narrow, the roads are smooth and drivers more patient than most Europeans. The island is small, roughly 9 by 13 miles, making getting lost difficult. Keeping to the main road, I drove through villages of whitewashed cottages with orange tile roofs accentuated here and there by colorful and ornate minichapels used during Holy Spirit festivals.


The scenery makes it hard to believe that Faial, like the rest of the Azores, is a new kid on the world's block, geologically speaking. Its westernmost point, called Capelinhos, was created as recently as 1957 when a volcano erupted just off shore, showering nearby farms with ash and pumice. Faial gained a square mile of territory, but the homes of 2,000 of its residents were buried. Miraculously, no one died.


Capelinhos remains a desolate wasteland utterly devoid of life -- I didn't see a blade of grass, even a single insect. Abandoned houses are buried up to their roofs. A derelict lighthouse, once perched on the coast, stands a half-mile inland. It took me an hour to hike across this cratered, rock-strewn moonscape.


Near the edge, the rock appeared fissured, but there were footprints on the other side, so I ventured out for a look. Some 400 feet directly below, waves crashed against the rust-red, stratified rock, a reminder that the sea had reclaimed half the land created by the eruption. I was glad to get back on terra firma, if that's the right term for rocks that are younger than oneself.


HIKING Capelinhos is hot, dusty work. I cooled off in the nearby village of Varadouro, where black lava has hardened to form natural, saltwater swimming pools. The pools provide warmer, calmer water than the ocean for swimming. Yet the water off Porto Pim beach, a five-minute walk from any of the hotels in Horta, was calm and tepid in comparison to the beaches I frequent in Massachusetts. Locals gripe about crowds at Porto Pim, but I counted only 26 fellow bathers on the half-mile, gray-black strand one sunny Saturday afternoon.


Having met the modest challenges of Capelinhos and Monte da Guia, I felt ready for 3,400-foot Cabeço Gordo, Faial's highest point, and all the more imposing because it towers above a massive crater, the long-dormant volcanic heart of the island. The road to the caldera wound past terraced fields dotted with Holsteins and bordered by the ever-present hydrangea hedgerows. Red-topped windmills stood sentinel on a ridge high above Horta. Most were restored museum pieces, but one was grinding local corn, as it had been for 400 years.


I entered the caldera via a mossy tunnel bored through the volcano's rim. The sight on the other side is not recommended for those with vertigo: a milewide crater whose sides plunge 1,000 feet to a flat, boggy floor. Wind drove clouds over the sides, forcing them into the bowl.


A hiking trail led around the crater. Although relatively level, it was often only a few yards wide -- no place for the altitudinally challenged. I hiked through the blowing clouds for 20 minutes, and then Faial went through one of its weather changes. In sunlight, the view was breathtaking, not only of Faial, but also of Pico, São Jorge and Graciosa Islands, and the blue Atlantic.


Fully experiencing the Azores demands an ocean voyage, and the passenger ferries that make the 30-minute crossing between Faial and Pico provide a perfect opportunity to do that for $2 round trip. The morning I went, the citizens of Pico were nursing a collective hangover from the Festas de Maria Madalena, a four-day celebration that included athletic competitions, sailboat races, religious services, open-air concerts, fireworks and the consumption of great quantities of beer.


Given their proximity, Pico and Faial are dramatically different. Pico is so bucolic it makes Faial seem citified. It is brooded over by a central volcano that, at 7,713 feet, is the highest peak in all Portugal. The land around its base is honeycombed with corral-like enclosures of black rock, most no bigger than an office cube, which protect the vines that produce Pico's wines.


The village of Lajes, once an active whaling port, is now the site of a small museum commemorating that industry. Museu dos Baleeiros has a restored longboat, harpoons and other gear, and a collection of scrimshaw carvings. But its most memorable feature is a disturbingly graphic film depicting the bloody death of a harpooned sperm whale.


Azoreans stopped whaling in the mid-1980's. Today, those who once earned money off dead whales are making a living off live ones in Faial's growing whale-watching business. But they haven't forgotten traditional pursuit tactics, with the attendant thrills.


A DOZEN of us donned rain gear and life jackets and clambered into an inflatable outboard boat not much larger than some of the yachts' dinghies. After a couple of hours, we spotted whales spouting in the distance. In thar-she-blows! spirit, we bounced and lurched from wave top to wave top, icy salt spray blasting our faces.


Near the leviathans, the driver slowed, maintaining a respectable distance. For an hour, we watched massive, square-headed sperm whales spout and plow through the water like seagoing boxcars until, one by one, they lifted their flukes and dove.


Although Azoreans stopped whaling, fishermen still head out each morning, to provision the town's restaurants. By focusing on seafood, the more simply prepared the better, I never encountered a bad meal or one that cost more than $20, wine included: limpets in a garlic and white wine sauce, their shells serving as miniature slurping bowls; sardines grilled whole over a wood fire; seared triggerfish with just a touch of butter.


After dinner, much of Horta gathers at Peter Café Sport, known simply as Peter's. Tobacco-stained flags, pennants and other nautical flotsam and jetsam adorn the walls and ceiling. Poor service is raised to an art form, but the 12 tables are full from the moment Peter's serves its first espresso in the morning until the draft beer spigots run dry at some hour that required more perseverance to ascertain than I had.


By 10 o'clock, the overflow crowd spills out onto the seawall. My last night in Horta, I sat there, enjoying a farewell drink, listening to banter in at least five different languages -- six, if you count American and British English as two. What united us was that we were all voyagers finding refuge and a moment of relaxation on a small island in the middle of the North Atlantic.


The way it's always been on Faial. A friendly, laid-back harbor in the Azores."



BARRY ESTABROOK is a journalist who lives near Boston.


Published: May 6, 2001 in "The New York Times"
Foto: Filipe Catry

FAUNA SUBMARINA ATLÂNTICA

Neste pequeno filme, poderá ver alguns exemplos da vida marinha existente nos Açores.

Moreia, trombeteiro, abrótea, peixe-porco, manta, uge, búzio, polvo, tartaruga são algumas das espécies que aqui se podem admirar.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

ARTESANATO

NO MÍNIMO INVULGAR


A baía da Horta, é reconhecida por muitos, como uma das baías mais bonitas dos Açores. Já todos nós a vimos em filmes, fotografias, postais, pinturas, etc.



Confesso que nunca a tinha visto, pintada desta forma:







Aproveitando uma simples concha de uma "lapa", uma verdadeira obra de arte, já com alguns anos.






Invulgar, é também as dimensões da concha, hoje quase impossível de encontrar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O que se tem escrito IX ...

REPORTAGEM SOBRE OS AÇORES NO JORNAL "EL MUNDO"

ISLAS AZORES
ATLÁNTICO REMOTO
Geografía de ilusiones

PATRICIA OSUNA - 30 de julio de 2005


"Nunca soñó con ser marinero y, sin embargo, ahí estaba, acodado en la barra del bar de Peter, contando a quien le quisiera escuchar que había atravesado el Atlántico a bordo de su barco en tan sólo doce días, después de dejar atrás una vida anónima en una ciudad anónima. La isla azoriana de Faial se había convertido en una escala forzosa y, en el momento en el que divisó el puerto de Horta, la principal ciudad de la isla, decidió que allí se quedaría. Como él, cientos de marineros de todo el mundo habían terminado —o comenzado, según como se mire— su vida en Faial. Y al igual que él, su primer destino en Horta había sido el Café Sport —por todos conocido como el bar de Peter—. Fundada en 1918, esta minúscula taberna es el refugio de excéntricos lobos de mar y yatistas de temporada: todos saben cómo llegar y ninguno cuándo va a salir.

Míticos son sus gin-tonics y la fabulosa colección de scrimshaw (dientes de ballena grabados con escenas de pesca, retratos...). Siempre abierto, se encuentra junto al muelle. El mismo donde los marineros están obligados por convicción y superstición a pintar un motivo o leyenda y que, después de años de tradición, se ha convertido en un polícromo mosaico de creatividad y buenos augurios.

Desde la marina, Horta se ve pequeña, blanca y ordenada. Construida entre dos bahías divididas por el istmo que da acceso al Monte da Guia, sus calles cuentan la historia de una ciudad fundada hace cinco siglos por portugueses que llegaron con sus carabelas cargadas de vehemencia, útiles, ganado y simientes. Cosmopolita por definición y marinera por tradición, la isla está dominada por el cono volcánico de Caldeira, un impresionante cráter de dos kilómetros de diámetro cubierto por vegetación de laurisilva.

Pastos y valles, molinos antiguos y macizos de hortensias —traídas de China y Japón hace siglos, Faial les debe a ellas el sobrenombre de isla azul—, caminos sin asfaltar, casas bajas e imperios (capillas) diseminados por doquier... La isla es desbordantemente verde, pero al llegar a la Ponta dos Capelinhos, en el extremo septentrional de Faial, el paisaje cambia, pierde el brillo de la vegetación para tomar el tono negro del lapilli volcánico.

El volcán de los Capelinhos se alza en un entorno yermo y desolado, dominado por un faro semiderruido. A partir del volcán se puede ir a Varadouro, localidad de veraneo junto a una bahía natural con manantiales de agua caliente, o a la feligresía de Capelo. Y ciertamente uno agradece dejar atrás este escenario devastado por la lava y volver al contraste de verdes de los campos de cultivo.

O a la orilla del mar. Aunque las playas de Faial no son extensas (las oscuras Porto Pim y Conceiçao, la tranquila Almoxarife o la Faja de Praia do Norte), siempre reconforta la simple contemplación del Atlántico y, por qué no, un baño en cualquiera de las piscinas naturales de agua templada de su litoral."